As configurações de cookies neste site são definidas para que possamos dar-lhe a melhor experiência enquanto estiver aqui. Se desejar, você pode alterar as configurações de cookies a qualquer momento em seu navegador. Ao continuar navegando você concorda com a nossa política de privacidade.
Aceitar e fechar
 
 

Tradições de Natal

Artigos

13.12.2024 - 16:46:00 | 6 minutos de leitura

Tradições de Natal

Você conhece a origem das tradições natalinas? Vamos apresenta-las neste artigo.

A começar pela data que celebramos o Natal do Senhor. Uma das explicações mais difundidas entre os católicos é a que coloca a data do Natal a partir do ano 274. Em 25 de dezembro celebra-se em Roma,  o dia do nascimento do Sol invicto, a vitória da luz sobre a noite mais longa do ano. A liturgia de Natal e os Padres da época estabeleciam um paralelismo entre o nascimento de Jesus Cristo e expressões bíblicas como ‘sol de justiça’ (Ml 4, 2) e ‘luz do mundo’(Jo 1, 4ss.)”.  Outra explicação possível “faz a data do nascimento de Jesus depender da data de sua encarnação, que, por sua vez, está relacionada com a data de sua morte. Em um tratado anônimo sobre solstícios e equinócios, afirma-se que “Nosso Senhor foi concebido no dia 8 das calendas de abril no mês de março (corresponde ao nosso 25 de março), que é o dia da paixão do Senhor e de sua concepção, pois foi concebido no mesmo dia que morreu" (B. Botte, Lês Orígenes de la Noel et de l'Epiphanie, Louvain 1932, 1. 230-33).” Muitos associam o Natal à figura folclórica do Papai Noel porém poucos sabem  que este personagem é embasado num santo católico: São Nicolau de Mira. Filho de pais ricos com profunda vida de oração, nasceu Nicolau no ano 275 em Pátara, na Ásia Menor. Tornou-se sacerdote da diocese de Mira e com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam. São Nicolau é conhecido, principalmente, pela caridade, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldade financeira. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Os países do Norte da Europa, usando da fantasia, viram em Nicolau o velho de barbas brancas que levava presentes às crianças no mês de dezembro.

Outra tradição que remete ao Natal é o presépio. Esta tradição está vinculada a outro Santo Católico muito conhecido: São Francisco de Assis.O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e a magnitude daquele momento e nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nascimento. Esta representação foi criada por São Francisco de Assis em 1223 que, em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni Vellina, montou em uma gruta da floresta, na região de Greccio, Itália, a encenação do nascimento de Jesus.

No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 por iniciativa do jesuíta São José de Anchieta. A partir de 1986, São Francisco é considerado o patrono universal do presépio.

A tradição da árvore de Natal é de origem germânica. S. Bonifácio (século VIII) adotou-a para substituir os sacrifícios do carvalho sagrado ao deus pagão Odin. O Santo propôs o costume de oferecer uma árvore ao Deus Menino. Utiliza-se o pinheiro e o abeto. A escolha destas árvores tem uma explicação. Sendo árvores de folha perene, simbolizam a vida eterna, que é um dom de Jesus ressuscitado. A cor verde das folhas é sinal de esperança. As famílias germânicas enfeitavam suas árvores com papel colorido, frutas e doces. Somente no século 19 com a vinda dos imigrantes à América, o costume se espalhou pelo mundo. O habito da troca de presentes alguns o associam a sua representação aos presentes que Jesus recebeu dos Reis Magos. Também recorda que antes do cristianismo os romanos celebravam a Saturnalia (17 de dezembro) e davam presentes às crianças pobres.onheçamos algumas tradições natalinas

Uma das explicações mais difundidas entre os católicos é a que coloca a data do Natal a partir do ano 274. Em 25 de dezembro celebra-se em Roma,  o dia do nascimento do Sol invicto, a vitória da luz sobre a noite mais longa do ano. A liturgia de Natal e os Padres da época estabeleciam um paralelismo entre o nascimento de Jesus Cristo e expressões bíblicas como ‘sol de justiça’ (Ml 4, 2) e ‘luz do mundo’(Jo 1, 4ss.)”.  Outra explicação possível “faz a data do nascimento de Jesus depender da data de sua encarnação, que, por sua vez, está relacionada com a data de sua morte. Em um tratado anônimo sobre solstícios e equinócios, afirma-se que “Nosso Senhor foi concebido no dia 8 das calendas de abril no mês de março (corresponde ao nosso 25 de março), que é o dia da paixão do Senhor e de sua concepção, pois foi concebido no mesmo dia que morreu" (B. Botte, Lês Orígenes de la Noel et de l'Epiphanie, Louvain 1932, 1. 230-33).” Muitos associam o Natal à figura folclórica do Papai Noel porém poucos sabem  que este personagem é embasado num santo católico: São Nicolau de Mira. Filho de pais ricos com profunda vida de oração, nasceu Nicolau no ano 275 em Pátara, na Ásia Menor. Tornou-se sacerdote da diocese de Mira e com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam. São Nicolau é conhecido, principalmente, pela caridade, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldade financeira. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Os países do Norte da Europa, usando da fantasia, viram em Nicolau o velho de barbas brancas que levava presentes às crianças no mês de dezembro.

Outra tradição que remete ao Natal é o presépio. Esta tradição está vinculada a outro Santo Católico muito conhecido: São Francisco de Assis.O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e a magnitude daquele momento e nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nascimento. Esta representação foi criada por São Francisco de Assis em 1223 que, em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni Vellina, montou em uma gruta da floresta, na região de Greccio, Itália, a encenação do nascimento de Jesus.

No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 por iniciativa do jesuíta São José de Anchieta. A partir de 1986, São Francisco é considerado o patrono universal do presépio.

A tradição da árvore de Natal é de origem germânica. S. Bonifácio (século VIII) adotou-a para substituir os sacrifícios do carvalho sagrado ao deus pagão Odin. O Santo propôs o costume de oferecer uma árvore ao Deus Menino. Utiliza-se o pinheiro e o abeto. A escolha destas árvores tem uma explicação. Sendo árvores de folha perene, simbolizam a vida eterna, que é um dom de Jesus ressuscitado. A cor verde das folhas é sinal de esperança. As famílias germânicas enfeitavam suas árvores com papel colorido, frutas e doces. Somente no século 19 com a vinda dos imigrantes à América, o costume se espalhou pelo mundo. O habito da troca de presentes alguns o associam a sua representação aos presentes que Jesus recebeu dos Reis Magos. Também recorda que antes do cristianismo os romanos celebravam a Saturnalia (17 de dezembro) e davam presentes às crianças pobres.


Mais em Artigos
 
 

Chame-nos

no WhatsApp