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Tempo de pandemia: Tempo de Jesus Cristo

Notícias da Província

15.04.2020 - 03:00:00 | 3 minutos de leitura

Tempo de pandemia: Tempo de Jesus Cristo

Frei Rodolfo Werneck│O novo cenário de pandemia vivido de forma mundial nos últimos meses, afetou as rotinas dos formandos da Casa de Formação Nossa Senhora Aparecida, em Franca (Brasil). Eles precisaram se adequar à nova realidade. E fizeram muito bem.  

Que fazem os seminaristas na casa? Agora dedicam-se ao trabalho da casa, já que nossos colaboradores estão de quarentena. Eles se dedicam diligentemente a cozinha, a lavanderia e outros setores.

A exige um novo brilho e um novo estilo. Podemos dizer: “realmente estamos vivendo a recoleção outra vez”. Em casa disfrutamos de um espírito de alegria, dedicação. É o momento de ser comunidade na unidade.

As aulas de filosofia presenciais foram suspensas, porém substituídas por classes virtuais por meio das plataformas digitais. Observamos os esforços dos alunos e professores para se adaptarem a esta situação. Todavia, a equipe formativa reitera o zelo pela educação, pela vida fraterna e pela vida espiritual como passos para a vivência do carisma agostiniano recoleto.

E no caminho de discernimento vocacional, reforçamos a busca de Deus em nossa convivência comunitária para respondermos mais eficazmente ao chamado que o Senhor da messe nos faz a cada dia de nossa existência. Além disso, reiteramos neste período de confinamento a vivência intensa de fraternidade e caridade em nossa casa formativa. Isto nos ajuda a ter cada vez mais uma resposta mais livre e coerente com o Projeto de Deus.

A capela é um lugar mais especial. Na realidade, é o coração da comunidade. O local de encontro diário com o Senhor. Nela alimentamo-nos com o Pão da Palavra de Deus e da Eucaristia.

Capela da Casa de Formação Nossa Senhora Aparecida - Franca - Brasil

Vivemos em tempos de pandemia e de isolamento físico, mas não espiritual. Tempo de pandemia é tempo de Jesus Cristo. É dentro deste ambiente totalmente novo que Deus está nos possibilitando celebrar os santos mistérios da paixão, morte e ressurreição do seu Divino Filho este ano.

Para nós a Semana Santa, em confinamento, foi uma graça. Sobre isso, André Ramos, seminarista, disse: “uma manifestação grandiosa de Deus, onde o silêncio manifestado no clamor a muitos. Nós que fomos privilegiados pelas celebrações. Mas através do silêncio amoroso nos unimos aos irmãos que estão em suas casas devido a pandemia. Imolando o nosso coração, abraçando o sofrimento da cruz como sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. Oferecemos o nosso inteiro amor, a Cristo e a todos os nossos irmãos que estão privados da santa eucaristia. A semana santa pra mim se resumiu no silêncio, não no silêncio de ausência e sim de Amor”.

É verdade que temos vivido com intensidade a semana maior para a Igreja. Assim, declarou frei Danilo Janegitz, formador: “a semana santa foi uma oportunidade de enriquecer ainda mais a liturgia, de viver cada momento com pausa, interioridade e desfrutando e vivenciando o que estávamos celebrando”.

Sem dúvida, este tempo é um tempo de amor de Deus. Ele nos mostrou e nos têm presenteado um tempo de silêncio e paz, de encontro e felicidade. Assim, confirmou, frei André Pereira: “este foi um tempo intenso. Eu pude vivenciar, saborear, experimentar com intensidade o mistério pascal de Cristo. Sua oferta, entrega de amor, morte e ressurreição, porém com um carácter muito recoleto de silêncio, no recolhimento. Uma graça de Deus”.

De acordo que foi exposto, o tempo de quarentena em nossas casas pode ser uma oportunidade para: aprender, exercer a criatividade e a desfrutar de pequenos prazeres. Evitando, que o confinamento possa gerar desgastes psicológicos. Então, nada melhor do que: reorganizarmos em nosso tempo e espaço; aprender coisas novas e zelar ainda mais pela vida espiritual (Colaboração Raniel Silva).

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