Entrevista com Frei Rhuam
Notícias da Província
06.09.2019 - 07:00:23 | 8 minutos de leitura

Vanessa Pagiola │ Brasil │ A Ordem dos Agostinianos Recoletos, Província Santo Tomas de Vilanova se alegra com a proximidade da Ordenação Presbiteral de Frei Rhuam, diácono e religioso agostiniano recoleto. Para que nossos leitores possam conhecê-lo melhor, Frei Rhuam contou-nos sobre sua caminhada Vocacional.
Nome, familia, cidade de origem e onde você se encontra atualmente?
Sou Frei Rhuam Ferreira Rodrigues de Almeida, o filho primogênito de Valmir Rodrigues de Almeida e Dalva Maria Ferreira de Almeida. Nasci, no dia 17 de novembro de 1991, na cidade de Muqui, interior do estado do Espírito Santo. Atualmente desempenho o labor de Promotor Vocacional da Província Santo Tomás de Vilanova ao norte do Brasil e resido na Paróquia São José de Queluz em Belém do Pará.
Conte nos sobre sua experiência Vocacional.
Posso destacar, em minha caminhada inicial, três momentos fortes. O despertar de minha vocação, aconteceu ainda criança, quando estava na Catequese para Primeira Eucaristia em minha comunidade de origem, São Vicente de Paulo. Nossa Catequista, Zenaide Ramos, falava sobre o tema vocacional e nos apresentou as várias vocações na vida eclesial. Porém, para falar sobre a Vocação Religiosa e Sacerdotal foi convidado o Pároco, Frei Raimundo Nonato. Foi, neste primeiro momento, que senti, através das palavras dele e de seu testemunho com as crianças, que poderia, também, ser como ele. Sempre apoiado por minha avó paterna, Ana Berçacola de Almeida, participava com ela das Celebrações e Círculo Bíblico. Ela muito me ensinou, mesmo sendo analfabeta. O tempo foi passando e tive experiência de namoro e trabalho, porém, sempre engajado nas pastorais e movimentos. O segundo momento acontece quando me preparava para receber o Sacramento da Crisma. Nesta época, aos 15 anos, novamente, o Senhor inquietou meu coração. Realizei alguns encontros vocacionais e comecei a compreender melhor a Igreja e a vocação sacerdotal. Neste tempo, muito me apoiou o pároco, Frei Leopoldo, que apostou na juventude e pudemos crescer bastante. O terceiro e derradeiro convite do Mestre aconteceu, na Experiência de Oração, na Renovação Carismática Católica, aos 16 anos. Este movimento muito me ajudou em meu processo de discernimento. Pude ter uma experiência pessoal com Jesus Cristo e aderir mais a sério os compromissos na Igreja. Foram quase 2 anos de encontros. Com o apoio dos Freis da Paróquia, nessa época, Frei Joaquim e Frei Gracione (que chegara a Muqui como Diácono); me apresentaram aos Agostinianos Recoletos e confesso que me apaixonei pelo carisma. A Ordem é meu primeiro e único amor. Nunca participei de outros encontros, seja na Diocese ou em congregações e ordens, pois sentia ser o carisma Agostiniano Recoleto aquele que preenchia meu coração. O Promotor Vocacional, Frei José Roberto Mason, foi o responsável nesta última etapa, onde me decidi pela vida religiosa e sacerdotal. O ingresso, no Seminário Nossa Senhora Aparecida na cidade de Franca (SP), aconteceu, no ano de 2010, após terminar o Ensino Médio.
Como foi o discernimento para a vida religiosa Agostiniana Recoleta!?
Como disse, o carisma Agostiniano Recoleto preencheu meu coração desde o início. O discernimento foi um processo tranqüilo, pois conhecia os Freis e seu modo de trabalhar. Tive a oportunidade de passar finais de semana com eles, indo às Missas e vendo como viviam. Sentia que estava no caminho certo. Viver em comunidade fraterna, para mim, foi um fator decisivo. Sou um jovem que não sabe viver sozinho.
Quais suas expectativas e temores frente a ordenação Presbiteral que se aproxima?
Passados 10 anos desde a decisão de ingressar na vida religiosa Agostiniana Recoleta, um filme passa em minha mente. Consigo vislumbrar o menino que era, e o homem que me tornei. Sou imensamente agradecido à Ordem por tudo o que ela me proporcionou, desde a experiência de Deus em comunidade, até o crescimento intelectual. Faltando alguns dias para a minha Ordenação Presbiteral, olho minha história com gratidão. Ao mesmo tempo, sinto que a caminhada não termina. Ela apenas inicia. Serão novos desafios que me fazem confiar em Deus. Peço ao Senhor que eu transmita alegria de segui-lo e seja seu instrumento. Que nos momentos de dúvida, seja ele minha Certeza, nos momentos de cansaço, seja meu repouso, nos momentos de dor, seja ele meu remédio e nos momentos de tentação, seja ele meu advogado. Nisto confio. Assim como me lancei, mesmo com minhas limitações e medos, lanço-me, nesta nova etapa que se aproxima. Com o amparo da Bem Aventurada Virgem Maria e as orações do povo de Deus, para que seja um Bom Sacerdote.
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Entrevista con fray Rhuam
El Ordem de Agustinos Recoletos, Provincia Santo Toma de Villanueva se regocija en la proximidad de la ordenación sacerdotal de fray Rhuam, diacono religioso agustino recoleto. Para que nuestros lectores puedan conocerte mejor, fray Rhuam nos contó sobre su caminata vocacional.
Nombre, familia, ciudad de origen y ¿dónde estás actualmente?
Soy Fray Rhuam Ferreira Rodrigues de Almeida, primogénito de Valmir Rodrigues de Almeida y Dalva Maria Ferreira de Almeida. Nací el 17 de noviembre de 1991 en la ciudad de Muqui, en el estado de Espírito Santo. Actualmente estoy realizando el trabajo de promotor vocacional de la provincia de Santo Tomás de Villanueva en el norte de Brasil y vivo en la parroquia de São José de Queluz en Belém do Pará.
Cuéntanos sobre tu experiencia vocacional.
Puedo destacar en mi caminata inicial tres momentos fuertes. El despertar de mi vocación ocurrió cuando era niño cuando estaba en catequesis para la Primera Eucaristía en mi comunidad de origen, San Vicente de Paul. Nuestra catequista, Zenaide Ramos, habló sobre el tema vocacional y nos presentó las diversas vocaciones en la vida eclesial. Sin embargo, para hablar sobre la vocación religiosa y sacerdotal, se invitó al padre Raimundo Nonato. Fue en este primer momento que sentí, a través de sus palabras y su testimonio con los niños, que también podía ser como él. Siempre apoyada por mi abuela paterna, Ana Berçacola de Almeida, participó con ella en las Celebraciones y el Círculo Bíblico. Ella me enseñó mucho, aunque era analfabeta. Pasó el tiempo y tuve experiencia en citas y trabajo, pero siempre me dediqué a la pastoral y al movimiento. El segundo momento sucede cuando me estaba preparando para recibir el Sacramento de la Confirmación. En este momento, a los 15 años, nuevamente, el Señor perturbó mi corazón. Tuve algunas reuniones vocacionales y comencé a entender mejor la Iglesia y la vocación sacerdotal. En este momento, el párroco, Fray Leopoldo, me apoyó mucho, quien apostó por la juventud y pudimos crecer mucho. La tercera y última invitación del Maestro tuvo lugar en la Experiencia de Oración en la Renovación Carismática Católica a la edad de 16 años. Este movimiento me ayudó mucho en mi proceso de discernimiento. Pude tener una experiencia personal con Jesucristo y adherirme más seriamente a los compromisos en la Iglesia. Fueron casi 2 años de reuniones. Con el apoyo de los frailes de la parroquia en ese momento, fray Joaquim y fray Gracione (que habían venido a Muqui como diácono); Me presentaron a los agustinos recoletos y confieso que me enamoré del carisma. La Orden es mi único amor. Nunca he asistido a otras reuniones, ni en la Diócesis ni en congregaciones y órdenes, porque sentí que el carisma agustino recoleto llenó mi corazón. El promotor vocacional, fray José Roberto Mason, fue el responsable de esta última etapa, donde decidí por la vida religiosa y sacerdotal. La admisión al Seminario Nossa Senhora Aparecida en la ciudad de Franca (SP) tuvo lugar en 2010, después de terminar la escuela secundaria.
¿Cómo fue el discernimiento de la vida religiosa agustina recoleta?
Como dije, el carisma agustino recoleto llenó mi corazón desde el principio. El discernimiento fue un proceso fluido, ya que conocía a los hermanos y su forma de trabajar. Tuve la oportunidad de pasar los fines de semana con ellos, ir a misa y ver cómo vivían. Sentí que estaba en el camino correcto. Vivir en una comunidad fraterna fue un factor decisivo para mí. Soy un hombre joven que no puede vivir solo. ¿Cuáles son sus expectativas y temores frente a la próxima ordenación sacerdotal? Han pasado diez años desde la decisión de unirse a la vida religiosa agustina recoleta, una película me pasa por la mente. Puedo ver al chico que era y al hombre en el que me convertí. Estoy inmensamente agradecido con la Orden por todo lo que me ha dado, desde la experiencia de Dios en la comunidad hasta el crecimiento intelectual. A unos pocos días de mi ordenación sacerdotal, miro mi historia con gratitud. Al mismo tiempo, siento que la caminata no ha terminado. Solo comienza. Estos serán nuevos desafíos que me harán confiar en Dios. Le pido al Señor que transmita la alegría de seguirlo y que sea su instrumento. Que en momentos de duda, sea mi certeza, en tiempos de cansancio, sea mi descanso, en momentos de dolor, sea mi medicina y en tiempos de tentación, sea él mi abogado. En esto confío. Justo cuando me lancé, incluso con mis limitaciones y miedos, lo hago en esta nueva etapa que se acerca. Con la protección de la Bienaventurada Virgen María y las oraciones del pueblo de Dios, para ser un buen sacerdote (Traduzido por Sérgio Sambl).
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