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Como viver bem a Quaresma segundo Santo Tomas de Vilanova

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24.03.2025 - 09:37:00 | 2 minutos de leitura

Como viver bem  a Quaresma segundo  Santo Tomas de Vilanova

Você já se perguntou por que seus propósitos quaresmais, ano após ano, ficam pela metade? Como se o impulso inicial, aquele entusiasmo com que você começa, desaparecesse e você volta aos seus antigos hábitos. 

Santo Tomás de Vilanova, o esmoleiro dos pobres, tem a resposta. E não, não se trata apenas de ter mais força de vontade. Segundo Santo Tomás de Vilanova, a natureza humana está sempre inclinada ao conforto. Por isso, evita tudo o que exige esforço. O problema não está no compromisso, mas no seu foco. Talvez estejamos lutando a batalha errada.

 Para Santo Tomás, a Quaresma não é um desafio de disciplina pessoal, mas um tempo para lutar contra os vícios. E essa diferença é crucial, porque quando você vê a Quaresma como um combate espiritual, tudo muda. Não se trata de privações, mas, acima de tudo, de liberdade. Santo Tomás ensinava que a Quaresma é a primavera da alma, quando o que estava seco e murcho volta a florescer. Mas como podemos vencer essa batalha? 

Santo Tomás de Vilanova nos dá três formas concretas de lutar. A primeira delas é a oração transformadora. Não fale tanto. Não busque palavras difíceis. Não multiplique os discursos. Fale com Deus como se fosse um amigo. Reserve cinco minutos diários para uma conversa profunda, real e íntima com Deus, e verá como tudo começa a mudar. Dois. O jejum estratégico, o remédio da alma. Identifique qual é sua maior distração e jejue dela. Aquilo que te controla, não aquilo que é mais fácil. E três. A esmola eficaz, o termômetro do amor. 

Tente fazer pelo menos um ato de caridade por semana. Dar, dar com o coração, até mesmo dar o próprio coração. Nesta Quaresma, escolha uma batalha concreta, apenas uma. As portas da misericórdia estão abertas, e mesmo um pequeno passo já é uma vitória. Não se trata de perfeição, mas de perseverança. Como dizia Santo Tomás de Vilanova: “No Reino de Deus, os verdadeiros vencedores não são aqueles que nunca caem, mas aqueles que, mesmo caindo, sempre se levantam.”

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