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As mudanças na vida de Santo Agostinho

Um homem de mudanças, Agostinho se deparou com muitas metanoias em sua vida
“A busca de Deus é a busca da felicidade e, o encontro com Ele, é a própria felicidade”. Essas são palavras de um homem sábio, que viveu uma vida de constantes mudanças. Podemos dizer muitas coisas sobre Agostinho, mas nunca afirmar que era um acomodado ou covarde.

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07.03.2025 - 11:03:00 | 2 minutos de leitura

As mudanças na vida de Santo Agostinho

As mudanças na vida de Santo Agostinho

Agostinho mudou algumas vezes de crenças: neoplatonismo, maniqueísmo, entre outros. Mudou de cidade: Tagaste, Roma, Milão, Hipona. Mudou de profissão: foi professor e orador.

A primeira mudança de vida, a sua conversão, se deu em Milão, no encontro com Ambrósio, num clímax de um processo que iniciou-se muito antes e foi sustentado pelas lágrimas de sua mãe. Processo impactante de um orador que se calou e pôs-se a ouvir os sermões do bispo Ambrósio. Um Agostinho receoso do passo decisivo de mudança, que chegou a dizer “dá-me a castidade, mas ainda não”, e converteu-se de forma decisiva quando abriu as epístolas de Paulo e encontrou palavras que norteariam sua vida; sua felicidade. Silêncio, escuta, coragem, leitura da Palavra de Deus, orientação de um diretor espiritual.

 

A segunda conversão

A segunda conversão de Agostinho foi quando se viu impelido a ser bispo pelo próprio povo de Deus, que reconhecia nele a ação do Espírito Santo, enchendo-lhe de sabedoria. Foi quando Agostinho abriu mão das aspirações de uma vida recolhida e meditativa, para envolver-se em situações que iam além das preocupações com a vida espiritual do povo. É dessa conversão a famosa frase “com vocês sou cristão e para vocês sou bispo”. Agostinho mudou pelo outro. Não se colocava acima de ninguém. Tinha aceitação da vontade de Deus, dedicação, solidariedade, serviço, amor, sobriedade.

A terceira conversão

Já no fim da vida, Agostinho reconhecidamente um homem sábio, conhecedor de muitas coisas, volta sobre os passos que deu. Escreve um livro chamado “Retratações” e explica e detalha melhor o que foi dito antes. Revê opiniões que já não sustenta mais. Reconhece-se um apaixonado pelo inesgotável saber, pela verdade.

Esse mesmo homem deixa suas funções reconhecendo seus limites físicos. Recolhe-se em seu quarto num cotidiano oracional. Pede que sejam afixados os salmos penitenciais nas paredes e teto para que, onde seus olhos repousem, esteja sempre voltado para Deus. Humildade, piedade, temor de Deus. 

 

 

Fonte: Site Canção Nova

 

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