A vida religiosa vale a pena?
02.02.2021 - 12:58:00 | 4 minutos de leitura

| Wilmer Moyetones| Numa sociedade midiática, líquida, light e sempre indo com muita rapidez, no que se refere à questão de ser religioso hoje, talvez alguém possa dizer que já saímos de moda, ou que não somos necessários nesta sociedade. Porém, o religioso ou, em geral, a vida religiosa em todos os momentos da história soube responder às necessidades do mundo desde o seu aspecto religioso. Por isso, ontem, hoje e sempre não haverá de faltar o religioso que consagre a sua vida para o bem da humanidade. Deus em todo momento se valeu destes homens e mulheres que, através de um discernimento, respondam aos sinais dos tempos num determinado momento e cultura concreta.
A pergunta que um jovem pode fazer hoje é: Vale a pena ser religioso? Ou que sentido faz consagrar-se a Deus na castidade, pobreza e obediência? Essas e muitas outras perguntas que os jovens nos fazem hoje. Certamente alguns nos olham com admiração, mas também se manifesta: esse estilo de vida não é para mim. Também há quem veja esta nossa vida como uma perda de tempo.
Diante dessas realidades e indagações, diremos primeiro aos jovens de hoje que vale a pena consagrar-se a Deus; que nossa opção não é perda de tempo; que o nosso modo de viver nada mais é do que comprometer a nossa vida com este propósito: somos religiosos, porque enfatizamos o substantivo “vida”, e não o adjetivo “religioso”. Preferimos uma vida religiosa capaz de sempre responder e dar vida em todo lugar onde a morte parece prevalecer. Na verdade, onde há um religioso, há vida. Onde existe uma comunidade de homens e mulheres consagrados, surge a vida, novas coisas surgem. E não porque sejamos especiais ou super-heróis, mas porque sendo pessoas frágeis e pecadoras, fomos chamados por Deus a responder de uma maneira específica, em uma sociedade específica e em um momento preciso, arriscando nossas vidas pelos outros. Este é o sentido da nossa dedicação como religiosos: dar a vida para gerar vida onde Deus te colocou.
Com o poder do Espírito, nós religiosos aprendemos a existir e encontramos novas maneiras que realmente ajudam a existir, proporcionando novas vidas. Nosso ser religioso não se mede em número, nem se distingue pelo hábito, nem pelas obras sociais que desenvolvemos, mas pelo processo de vitalidade. É como uma forma alegre de amor expresso nos irmãos. Todos os consagrados são chamados a ser mestres da sabedoria do coração.
Também nos lugares onde nos encontramos, aí encontramos Deus. Por outro lado, Nossa vida de seguimento de Jesus não é uma decisão tomada apenas no momento da profissão, mas tem sido uma escolha de cada dia. Jesus, de fato, não é encontrado virtualmente, mas é descoberto na vida, nos momentos de cada dia. Por isso, devemos recebê-lo todos os dias; ele tem que ocupar o centro de nossa vida. Recordemos as palavras do Papa Francisco: “O Deus da vida deve ser encontrado todos os dias da nossa existência; não de vez em quando, mas todos os dias ”.
Por fim, posso apenas encorajar os jovens a não terem medo de dedicar suas vidas ao serviço do evangelho. Vale muito a pena ser religioso, pois somos geradores de vida. Nossa única opção é a vida, porque o dono da vida é aquele que nos chamou a ser propagadores da vida de Deus entre nós. Estamos imersos em uma cultura que São João Paulo II chamou de cultura da morte. Em meio a esta cultura, Deus te chama para que sejamos jovens comprometidos com a vida, a justiça, a paz, o amor…; para que depositemos na vida esse espírito das bem-aventuranças que são a herança que temos recebido de Jesus, que nos convida a ser continuadores de sua missão neste momento da história.
Com o propósito de animar todos os jovens de hoje, desejo recordar as palavras com que Bento XVI concluiu seu primeiro discurso como Papa: “Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e dá tudo. Quem se entrega a ele recebe cem por um. Sim, abram, abram bem as portas para Cristo, e vocês encontraram a verdadeira vida.
Fonte: Site Inquietar.com
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