Frei Santos Ramirez
Notícias da Província
01.11.2019 - 07:55:46 | 32 minutos de leitura

|Frei Fabio Freire Nôcal | Brasil | Frei Santos Ramirez, nasceu na vila Rincón de Olivedo, Logroño, Espanha, no dia 1º. de novembro de 1863. Seus pais chamavam-se Ramon Ramirez e Dorothea Garijo. Ingressou no convento de Monteagudo, Espanha, em maio de 1878. No dia 02 de novembro de 1879 fez sua primeira profissão dos votos religiosos.
Missão além-fronteiras
No dia 02 de novembro de 1885, um novo desafio: ser missionário em terras estrangeiras. Nosso jovem frade, acompanhado de outros irmãos, embarcou no vapor Reina Mercedes, tendo como destino as Ilhas Filipinas, formando parte da missão de número LXXXII.
Em Manila, ele foi ordenado diácono. Ainda como diácono, foi enviado como missionário auxiliar para a missão de Taytay, norte da Ilha de Paragua.
No dia 04 de dezembro de 1886, foi ordenado sacerdote.
Anos mais tarde, no dia 24 de dezembro de1888, foi nomeado missionário e Capelão Castrense (capelão militar) de Balabac, Filipinas.
No ano de 1897, frei Ramirez enfermou-se motivando assim, seu retorno a Espanha.
Novos ventos nos conventos recoletos.
O século 19 foi de grandes transformações, na vida dos agostinianos recoletos esta mudança também teve suas consequências.
A primeira metade do século XIX foi marcado por uma ação anticlerical na Espanha e na Colômbia. Na Espanha, em particular no ano 1835, um decreto governamental extinguia os Institutos Religiosos, provocando assim, a exclaustração, ou seja, a expulsão dos religiosos de seus conventos e a confiscação de seus bens. Abrindo assim machucaduras profundas na vida religiosa daquele momento.
Nas Ilhas Filipinas, no ano de 1896, a sociedade civil começa a ser agitada por uma revolução em vista de sua independência política. No ano de 1898, levanta-se uma violenta perseguição contra a Igreja que a feriu e deixou vítimas. Este clima de hostilidade obrigou os religiosos a deixarem a missão filipina.
No momento em que se fecha a missão filipina a América do Sul, primeiro em Venezuela e depois no Brasil, inicia-se um novo tempo.
Depois da chegada a Venezuela, a oportunidade de fundação de casas em terras brasileiras de seu com o encontro entre os recoletos e o Bispo de Goias.
O Bispo de Goiás, dom Eduardo Duarte da Silva (1852 -1923), estava em Roma e procurava a solução para os problemas de escassez de clero para sua diocese. Os superiores recoletos estavam buscando abrir novos campos de atuação apostólica. O encontro entre o bispo de Goiás e os freis recoletos veio atender as necessidades de ambas as partes.
Os Freis Agostinianos Recoletos chegam ao Brasil
O primeiro grupo de recoletos contava com 14 frades. O embarque rumo ao Brasil, se deu em Barcelona no dia 28 de janeiro de 1899, no Vapor Aquitaine. Na manhã do dia 19 de fevereiro 1899 o vapor atraca no porto de Santos. Estabelecido o primeiro grupo, acontece meses depois, a formação de um segundo grupo de missionários agostinianos recoletos destinados para o Brasil.
Com os preparativos para o segundo grupo de religiosos recoletos para o Brasil surge o nome de Frei Santos para compor este grupo. O grupo liderado por frei CeledonioMateo. Frei Celedonio indicou para o comissário Geral, frei Iñigo, nomes pra preencher três vagas: Frei Santos Ramirez e frei Gregório Tejero. Para ocupar o terceiro posto propôs Frei Orduña, frei Gregório Asín e Frei Segundo Garrido. Esta informação encontramos numa carta de frei CeledonioMateo a frei Iñigo Narro datada de 10 de abril de 1899.
Sabe-se que Frei Iñigo teria outros planos para Frei Santos. Ele desejava enviá-lo para Colômbia. O próprio Frei Santos em carta nos dá esta informação.
A Partida para o Brasil.
Uma vez concluídos os preparativos, aos 25 de abril de 1899, Frei Santos deixa a comunidade de Marcilla com destino a terras do Brasil.
O embarque se deu em Barcelona, no dia 26 de abril no Vapor France vindo de Marsellacom destino ao Porto do Rio de Janeiro, Brasil. Na noite do dia 16 de maio de 1899 o vapor chega ao Rio de Janeiro. Os freis tomaram o trem para a cidade de são Paulo e depois para Ribeirão Preto. Os planos era pernoitar em ribeirão Preto e depois, no dia seguinte seguir para Uberaba.
Pernoitando em Ribeirão Preto.
O segundo grupo de frades, que tinha como destino Uberaba, pernoita em Ribeirão Preto. Eles desembarcam do trem em Ribeirão Preto no dia 19 de maio de 1899, eram eles: frei CeledônioMateo de São José, frei Santos Ramirez do Coração de Maria e o irmão Claudio N. de Jesus.
Visitando o vigário da Paróquia de Ribeirão Preto, o Cônego João Nepomuceno de Souza, encontram-no acamado. Ele ao ver os religiosos pediu-lhes, por estar doente, que um dos religiosos ficasse para o ajudar. O superior do grupo, frei CeledonioMateo, concordou com o pedido e dispôs seu irmão Frei Santos Ramirez para permanecer em Ribeirão Preto. Era o dia 19 de maio de 1899.
Frei Santos Ramirez, foi o Agostiniano Recoleto que talvez, mais tenha deixado marcas com sua presença na cidade de Ribeirão Preto, não apenas pelos 32 anos que ali viveu, mas sobretudo por seu zelo sacerdotal e santidade de vida. Deus se serviu dele para trazer a Ordem dos Agostinianos Recoletos para esta cidade. Ele viveu momentos alegres e outros penosos, o que são comuns à vida dos homens entre os homens.
O apostolado em Ribeirão Preto.
Frei Santos, homem trabalhador, entregou-se plenamente ao serviço pastoral como auxiliar do Cônego João. Ele não permaneceu só por muito tempo, em julho do mesmo ano, se juntou a ele o frei Dionísio Pueyo.
Com a chegada de seu companheiro, toma força a ideia de fazer uma fundação agostiniana recoleta na cidade. Eles alugaram uma casa na rua Barão do Amazonas, 30, onde abriram uma parte da casa como capela ao culto. Era o dia 22 de setembro de 1899.
Em 1900, depois de muito sacrifício, foi comprada uma casa na rua Florêncio de Abreu, 57, esquina da rua São João, hoje, Rua São José.
Devido o zelo apostólico, a vida austera e o recolhimento dos religiosos, firmou-se o bom nome dos freis entre as pessoas da comunidade. Eram solícitos na acolhida, na pregação e na administração dos sacramentos.
Frei Santos, foi um frade dedicado ao serviço pastoral, preocupado em desempenhar bem sua missão. Percebemos este traço em suas cartas.
Carta do dia 29 de maio de 1899.
Mui reverendo padre Frei Enrique Perez da sagrada família, procurador Geral.
Muito amado e respeitado padre,
Cheguei sem novidades a terras da América desembarcando no Rio de Janeiro em companhia dos meus três companheiros de expedição na manhã do dia 17 do corrente mês, indo para no convento dos capuchinhos de dita cidade, onde nos esperava o padre Frei Manuel Simón de São José.
Com este padre teve que ficar ali um dos meus companheiros, o padreAgustín Martell, e ao chegar o dia 19 a noite a esta cidade (Ribeirão Preto) os outros três e encontrando-se enfermo o único padre, tive que ficar para fazer suas vezes no mais necessário, pois não sei o português.
Em vários casos que me procuraram me convenceram da necessidade de ter algumas faculdades como de benzer terços, crucifixos, etc., e de conceder indulgencias, pois com isso as pessoas se aproximam bastante aos padres e sem isso se afastam e se vão aos que as possuem.
E assim VR poderia me dar-me a devida permissão, eu o agradeceria.
Este povoado ou cidade tem umas 15 mil almas e segundo o que eu pude observar, daria ocupação para três ou quatro sacerdotes zelosos só está administrado por um respeitável sacerdote que faz o que acredita que deve, e faz muitíssimo, mas que precisaria fazer muito mais (...). o dito padre nos favorece o quanto pode(...).
Frei Santos foi um sacerdote aplicado aos ofícios sacerdotais e zeloso pelas tradições da família agostiniana. Ele escreve ao padre Iñigo Narro pedindo estampas de São Nicolau e outros santos da ordem para propagar seu culto, como fazem outros religiosos de outras congregações. Ele expressa seus sentimentos de inquietude por desejar fazer mais pela missão e não poder pela limitação inicial de não falar português.
Ribeirão Preto, 30 de junho de 1899.
Reverendíssimo padre, comissário apostólico frei Iñigo Narro.
Encontro-me, como saberá VR que estou retirado dos demais padres e irmãos, nesta cidade do estado de São Paulo(...).
No tempo que levo aqui, desde 19 de maio passaram por aqui vários sacerdotes e religiosos de diversas comunidades e em todos encontrei ocasião para me envergonhar de mim mesmo, vendo e considerando que todos eles davam a conhecer o instituto que professavam já em seu habito e também propagavam a devoção a seus especiais santos e práticas piedosas.
De que eu não faça o mesmo ninguém tem culpa, senão eu por não procurar na medida de minhas forças, e assim estando disposto com a graça de Deus a ser e parecer recoleto, quisera por parte de VR auxilio para isto, consiste em que faça o possível para fazer estampas de São Nicolau, os beatos Francisco e Vicente e outros santos de nossa ordem para demonstrar aos que nos vem que amamos a ordem na qual professamos como fazem todos os demais religiosos (...).
Peço isso, porque é uma vergonha, ao menos eu passo grandemente, que ninguém saiba de nós, como se tivéssemos nascido ontem no meio do mar ou coisa parecida. Aqui todo mundo dá estampas e medalhas próprias e nós... não parece o que somos e ninguém nos entende nem eu, ao menos, sei dar razão do porquê ao que me perguntam.
Esta cidade é grandíssima em território e população e é uma dor frequente estar vendo as pessoas que querem confessar-se e não poder satisfazer seu desejo porque o padre está mal, e eu ... sou inútil por muitos títulos. Se em meu lugar estivesse outro qualquer, para esta data já havia conquistado a toda gente de bem e haveria de pedir outro, para viver em casa própria(...)
Suplico que tenha em conta meu pedido, não como coisa minha, senão, como é a coisa em si (...).
Frei Santos, um homem da caridade
Frei Santos era um homem de coração inquieto e incansável no que se trata de fazer o bem. Era homem de poucas palavras, mas de alma profundamente eloquente na linguagem da prática caridade. Sempre disposto a ajudar quem dele necessita-se. De modo particular, dava especial atenção aos penitentes e enfermos. Amava servir no confessionário e visitar os enfermos da região.
Destacamos a sua caridade por ocasião das duas grandes epidemias que assolaram a região. Em 1903 a epidemia de febre amarela de 1903 que ceifou muitas vidas, deixando a cidade quase deserta; tal foi o pânico que assombrou a todos. A febre amarela era ainda uma enfermidade que escapava as mãos da medicina da época, pouco se sabia sobre ela.Por este motivo, era considerado como um decreto de morte contrair a doença. Esta realidade motivou um fenômeno de êxodo na comunidade civil. Os padres permaneceram e estavam dispostos a sempre acudir os lugares de maior perigo de contágio.
Os freis atendiam os pobres e enfermos e dentro do possível, ofereciam conforto espiritual e material aos que necessitavam.Os freis não temeram o perigo do contágio, uma vez que a enfermidade ainda não havia sido controlada.
Frei Santos procurou servir aos irmãos enfermos com toda caridade. Ele, em sua passagem pelas ilhas Filipinas, aprendeu a preparar alguns remédios caseiros para ajudar a aliviar o sofrimento físico dos enfermos.
Como sacerdote, deu assistência espiritual aos que necessitavam, seja por meio da oração, ou da confissão, ou da unção dos enfermos e ainda pela misericórdia ao dar sepultura cristã aos defuntos. Era um sinal de esperança e consolação para as famílias enlutadas, de modo particular aos mais pobres, viúvas e órfãos.
Anos mais tarde, uma outra epidemia assolou a região: a gripe espanhola. Uma vez mais, frei Santos, sai em favor do povo. Fazendo-se irmão na caridade, oferecendo no que lhe era possível, seja o auxílio material, seja o espiritual. Frei Santos exerceu a paternidade espiritual na vida do povo de Ribeirão Preto de seu tempo. Ele tinha o coração nas mãos sempre disposto a servir na caridade. O que pertencia ao frei Santos, material ou espiritual, pertencia a todos.
Traços pessoais
Frei Santos, levava sempre o hábito dos recoletos e sandálias sem meias. Era constante na penitência e mortificação, mas com naturalidade. Era um homem discreto, humilde e simples. Nunca almejou ocupar cargos de importância na comunidade. Em Ribeirão Preto, por opção e não por falta de qualificação ou capacidade para tal, não foi pároco e nem prior... sempre foi um irmão-servo.
Era amante das tradições e costumes da ordem. Tinha devoção especial a São José e a Nossa senhora da Consolação.Os frades trabalharam junto ao povo de Ribeirão Preto a devoção a São José a Nossa Senhora da Consolação. Fundaram grupos relacionados a estas devoções como por exemplo a Corte de São José e a arquiconfraria de Nossa senhora da Consolação. Esta última foi fundada no dia 25 de março de 1904.
O Frei cientista
Frei Santos, além das funções religiosas, era um homem culto, estudioso e de inquietação cientifica. Homem culto, dotado de excelente memória. Era capaz de recitar trechos das obras de Santo Agostinho.
Dentro deste espírito científico, prestou serviço à comunidade civil como encarregado do Observatório Meteorológico de Ribeirão Preto de junho de 1903 -1934. Este observatório estava localizado na horta da residência dos freis.
O confessor e diretor espiritual
Frei Santo era um homem disciplinado e fisicamente resistente. Tinha hábitos saudáveis, levantava-se cedo para realizar seus afazeres.
Abria a Igreja da comunidade as 5:00 da manhã, rezava e depois se dispunha a receber os penitentes no confessionário.
Ele era conhecido por ser um homem íntegro e muito centrado em suas considerações, íntegro e muito centrado em suas orientações. Por esta razão, muitos da cidade o tinham como diretor espiritual, algumas pessoas ilustres e outros anônimos.
Dentre o grupo dos ilustres encontramos Dom Alberto Gonçalves, o primeiro bispo diocesano de Ribeirão Preto, também o tinha como confessor e diretor espiritual. As irmãs Ursulinas e as alunas do colégio Santa Úrsula foram acompanhadas pelo frei Santos durante 19 anos.
Ele, desde o momento inicial da fundação da comunidade ursulina na cidade, cuidou da espiritualidade das irmãs como capelão.
Frei Santos foi homem de poucas palavras, porém suas palavras eram cheias de significado. Ele dava pequenas palestras espirituais para as irmãs. O pouco utilizar das palavras pela fala, não diminuía em nada, sua sabedoria espiritual
O confessionário era seu maior e mais contínuo apostolado. Frei Santos estava aberto a todos que o procuravam do mais simples aos intelectuais. Era delicado para com todos.
Frei Santos foi um frade obediente. Esta obediência o levou, por um curto período, para trabalhar na cidade do Rio de Janeiro, ano 1932. Logo regressou para Ribeirão Preto onde terminaria os seus dias.
Seus últimos momentos
Frei Santo, gozou de boa saúde, não se entregava à enfermidade, porém um dia uma pneumonia o debilitou.
Dias antes de sua morte, por obediência ao superior, se recolheu porque estava tendo febre alta em consequência de uma suposta gripe, que na verdade seria uma pneumonia. Durante os dias que estava acamado não deixou de rezar a liturgia das horas e a recitação do santo terço de Maria, que trazia sempre em mãos.
Frei Santos mesmo no leito nunca deixou de amar a sua ordem. Suas conversas nos últimos dias eram como que um testamento para a comunidade. Ele falava de sua preocupação como relação a má observância dos costumes e tradições por parte de alguns irmãos. Ele recordava as atitudes nobres dos frades missionários nas Ilhas Filipinas como também a dos irmãos na chegada ao Brasil. Pouco a pouco ele foi como que fazendo uma síntese da vida para dela se despedir...
Antes de adormecer no Senhor, pediu ao seu confessor que o seu funeral observasse todas as cerimonias do ritual agostiniano recoleto.
Na manhã do dia 24 de julho de 1934, as 10:00 da manhã ele nos deixou. Os sinos da Igreja São José anunciavam a entrada de nosso irmão na eternidade.
O povo que o amou em vida agora se reúne na igreja para prestar-lhe sua homenagem. A noite em frente à Igreja de São José foi movimentada. As pessoas queriam ver pela última vez o Frei Santos. A fama de santidade já estava presente naquele momento. Movidos por este sentimento as pessoas queriam tocar o corpo. Uns beijavam-lhe as mãos, outros com lenços e outros objetos o tocavam para guardá-los como relíquias.
Na manhã do dia 25, depois da missa de despedida, é o momento emocionante do adeus. Inicia-se a caminhada rumo ao cemitério da Saudade. Ainda na porta do templo mais uma parada, um discurso emocionado, lágrimas, palmas... um adeus...
O povo, num último ato de carinho e respeito, dispensa a carruagem fúnebre e leva em ombros o corpo de Frei Santos pelas ruas de Ribeirão Preto para o local de seu repouso. Pela última vez, agora o falecido Frei Santos, cruza as ruas que muitas vezes cruzou em vida nas suas idas e vindas de suas visitas aos enfermos. Até hoje, seus restos mortais repousam na sepultura 1013 do Cemitério da Saudade de Ribeirão Preto.
O santo das pedrinhas
Frei Santos deixou este mundo com fama de santidade que perdura até nossos dias. Muitas pessoas afirmam ter recebido graças por sua intercessão. Seu túmulo se tornou um lugar de peregrinação. Muitos o buscam para pedir-lhe sua intercessão para alcançar uma graça.
O Cristo no evangelho se apresentou para nós como a “pedra angular”, a “rocha” sobre a qual devemos edificar nossas vidas e por último nós mesmos como “pedras vivas” na edificação do Reino de Deus.
A religiosidade popular na sua criatividade criou um costume ao redor do frei Santos. Seu túmulo tem pequenas pedrinhas ornando a sepultura. Criou-se então o costume de que o devoto ao fazer seu pedido ao frei leva consigo pedrinhas como sinal visível daquele pedido feito a Deus por meio de Frei Santos Ramirez.
Que nosso Irmão Frei Santos Ramirez interceda por nós.
|ES| Español
Fray Santos Ramírez del Corazón de María
Fray Santos Ramírez, nació en la villa Rincón de Olivedo, Logroño, España, el día 1º. de noviembre de 1863. Sus padres se llamaban Ramon Ramírez y Dorothea Garijo. Ingresó al convento de Monteagudo, España, en mayo de 1878. El 2 de noviembre de 1879 hizo su primera profesión de los votos religiosos.
Misión más allá de las fronteras
El 2 de noviembre de 1885, un nuevo desafío: ser misionero en tierras extranjeras. Nuestro joven frade, acompañado de otros hermanos, embarcó en el vapor Reina Mercedes, teniendo como destino las Islas Filipinas, formando parte de la misión de número LXXXII.
En Manila, ha sido ordenado diácono. Aún como diácono, fue enviado como misionero auxiliar para la misión de Taytay, norte de la Isla de Paragua.
El 4 de diciembre de 1886, fue ordenado sacerdote.
Años más tarde, el día 24 de diciembre de1888, fue nombrado misionero y Capellán Castrense (capellán militar) de Balabac, Filipinas.
En el año de 1897, fray Ramírez se enfermó motivando así, su regreso a España.
Nuevos vientos en los conventos recoletos.
El siglo 19 ha sido de grandes cambios en la vida de los agustinos recoletos y este cambio tuvo sus consecuencias.
La primera mitad del siglo XIX ha sido marcada por una acción anticlerical en España y Colombia. En España, en particular el año 1835, un decreto gubernamental extinguía los institutos religiosos, provocando así, la exclaustración, o sea, la expulsión de los religiosos de sus conventos y la confiscación de sus bienes. Abriendo así heridas profundas en la vida religiosa de aquel momento.
En las Islas Filipinas, el año 1896, la sociedad civil comienza a temblarse por una revolución en vista de su independencia política. El año 1898, se levanta una violenta persecución contra la Iglesia que la hirió y dejó víctimas. Este clima de hostilidad obligó los religiosos a dejar la misión filipina.
Inicia, así, un nuevo tiempo en Sudamérica, primero en Venezuela y después en Brasil.
Tras la llegada a Venezuela, surge la oportunidad de fundación de casas en tierras brasileñas después del encuentro entre los recoletos y el Obispo de Goiás, Monseñor Eduardo Duarte de Silva (1852 -1923), que estaba en Roma y buscaba la solución para la escasez de clero para su diócesis. Los superiores recoletos estaban buscando abrir nuevos campos de actuación apostólica. El encuentro entre el Obispo y los frailes recoletos vino a atender a las necesidades de ambas partes.
Los Frailes Agustinos Recoletos llegan a Brasil
El primer grupo de recoletos contaba con 14 frailes. El embarque rumbo a Brasil se dio en Barcelona el 28 de enero de 1899, en el Vapor Aquitaine. En la mañana de 19 de febrero 1899 el vapor atraca en el puerto de Santos. Establecido el primer grupo, ocurre, meses después, la formación de un segundo grupo de misioneros agustinos recoletos destinados a Brasil.
Con los preparativos de religiosos recoletos destinado a Brasil surge el nombre de Fray Santos para componer este segundo grupo liderado por Fray Celedonio Mateo. Fray Celedonio indicó al comisario General, Fray Iñigo, los siguientes nombres para los doslugares vacantes: Fray Santos Ramírez y Fray Gregorio Tejero. Para ocupar el tercer puesto propuso Fray Orduña, Fray GregorioAsín y Fray Segundo Garrido. Esta información encontramos en una carta de Fray Celedonio Mateo dirigida a Fray Iñigo Narro datada de 10 de abril de 1899.
Se sabe que Fray Iñigo tendría otros planes para Fray Santos: deseaba enviarlo a Colombia. El propio Fray Santos en carta nos ofrece esta información.
La partida para Brasil.
Una vez concluidos los preparativos, en el 25 de abril de 1899, Fray Santos deja la comunidad de Marcilla con destino a las tierras de Brasil.
El embarque se dio en Barcelona, el 26 de abril en el Vapor Francy viniendo de Marsella con destino al Puerto de Rio de Janeiro, Brasil. En la noche del 16 de mayo de 1899 el vapor llega a Río de Janeiro. Los Frades tomaron el tren para la ciudad de São Paulo y después para Ribeirão Preto (Estado de São Paulo). Los planes era pasar la noche en Ribeirão Preto y después, al día siguiente seguir para Uberaba (Estado de Minas Gerais).
En Ribeirão Preto.
El segundo grupo de frailes, que tenía como destino Uberaba, pasa la noche en Ribeirão Preto, donde desembarcan del tren el día 19 de mayo de 1899. Eran ellos: Fray Celedonio Mateo de San José, Fray Santos Ramírez del Corazón de María y el hermano Claudio N. de Jesús.
Visitando el vigário de la Parroquia de Ribeirão Preto, el Cônego João Nepomuceno de Souza, lo encuentran acamado. Él, al ver los religiosos, les pidió, por estar enfermo, que uno de los religiosos se quedara para ayudarle a él. El superior del grupo, Fray Celedonio Mateo, concordó con el pedido y dispuso su hermano Fray Santos Ramírez para permanecer en Ribeirão Preto. Era el día 19 de mayo de 1899.
Fray Santos Ramírez, fue el agustino recoleto que, tal vez, más haya marcado con su presencia la ciudad de Ribeirão Preto, no sólo por los 32 años que allí vivió, pero sobre todo por el celo sacerdotal y santidad de vida. Dios hizo uso de él para traer la Orden de los Agustinos Recoletos para esa ciudad. Fray Santos vivió allí momentos alegres y otros penosos, comunes a la vida de los hombres entre los hombres.
El apostolado en Ribeirão Preto.
Fray Santos, varón trabajador, se ha entregado plenamente al servicio pastoral como auxiliar del Padre João. No estuvo sólo por mucho tiempo, pues en julio del mismo año, se juntó a él el FrayDionisio Pueyo.
Con la llegada de su compañero, toma fuerza la idea de hacer una fundación agustiniana recoleta en la ciudad. Alquilaron una casa en la calle Barão do Amazonas (n. 30)en donde abrieron una parte para el oratorio. Era el 22 de septiembre de 1899.
En 1900, tras mucho sacrificio, fue comprada una casa en la calle Florencio de Abreu n. 57, esquina de la calle São João, hoy, Calle São José.
Debido lo celo apostólico, la vida austera y vida recogida de los religiosos, se firmó el buen nombre de los frailes entre la gente. Eran solícitos en la acogida, en la predicación y en la administración de los sacramentos.
Fray Santos, era un fraile dedicado al servicio pastoral, preocupado en desempeñar bien su misión. Percibimos este trazo en sus cartas.
Carta del 29 de mayo de 1899.
Muy reverendo padre fray Enrique Pérez de la Sagrada Familia, procurador general, Roma.
Mi muy amado y respetable padre:
Llegué sin novedad a estas tierras de América desembarcando en Rio de Janeiro en compañía de mis tres compañeros de expedición en la mañana de 17 del corriente, yendo a parar al convento de capuchinos de dicha ciudad, donde esperaba el padre fray Manuel Simón de San José.
Con este padre tuvo que quedarse ya allí uno de mis compañeros, el padre fray Agustín Martell, y al llegar el 19 en la noche a esta ciudad los otros tres y encontrándose su único cura enfermo, tuve que quedarme yo para hacer sus veces en lo más preciso, pues no sé el portugués.
En varios casos que me han ocurrido me he convencido de la necesidad de tener algunas facultades como de bendecir rosarios, crucifijos, etc., y de aplicarles indulgencias, pues con eso esta gente se acerca bastante a los padres y sin eso se retraen y se van a los que las poseen.
Y así VR podía sacarme las que crea más conducentes se lo agradecería.
Este Pueblo o ciudad tiene unas 15 mil almas y, según lo que yo he podido observar, daría ocupación para tres o cuatro sacerdotes celosos y solo está administrado por un respetable sacerdote americano que hace lo que cree debe, y hace muchísimo, pero que se necesitaría hacer muchísimo más (...)
Dicho padre nos favorece a nosotros cuanto puede.
Fray Santos fue un sacerdote aplicado a los oficios de sacerdote y celoso por las tradiciones de la familia agustiniana. Él escribe al padre Iñigo Narro pidiendoestampas de San Nicolás y otros santos de la orden para propagar su culto, como hacen otros religiosos de otras congregaciones. Expresa suinquietud por desear hacer más por la misión, pero sin lograrlo por no saber hablar portugués.
Ribeirão Preto, 30 de junio de 1899.
Muy reverendo padre comisario apostólico, fray Iñigo Narro de la Concepción:
Me hallo, como sabrá ya VR por cartas de nuestro padre Mariano, retirado de los demás padres y hermanos, en esta ciudad del estado de San Pablo ayudando en lo que puedo al cura o vicario, que se encuentra solo y enfermo.
En el tiempo que aquí llevo, que es desde el 19 de mayo por la noche, han pasado por aquí varios sacerdotes y religiosos de diversas corporaciones y en todos he encontrado ocasión de avergonzarme de mi mismo, viendo y considerando que todos ellos daban a conocer el instituto que profesaban ya en su hábito y porte todo y ya también propagando la devoción a sus especiales santos y prácticas piadosas.
De que yo no haga lo mismo nadie tiene la culpa, sino yo por no procurarlo en la medida de mis fuerzas, y así, estando dispuesto con la gracia de Dios a ser y parecer recoleto, quisiera por parte de VR auxilio para ello, consistente en que haga lo posible para sacar estampas de San Nicolás, los beatos Francisco y Vicente y otros santos de nuestra orden para demostrar a los que nos ven que amamos la orden que hemos profesado como hacen todos los demás religiosos, con menos motivos que nosotros muchos de ellos.
(...) le pido eso, porque es una vergüenza, al menos yo la paso muy grande, que nadie sepa nada de nosotros, como si hubiéramos nacido ayer en medio del mar o cosa parecida. Aquí todo el mundo da estampas y medallas propias y nosotros... no parecemos lo que somos ni nadie nos entiende, ni yo, al menos, sé dar razón del por qué a los que me preguntan.
Esta ciudad es grandísima en territorio y gente y es un dolor frecuente el estar viendo gente que quiere confesarse y no puede satisfacer su deseo porque el cura está malo, y yo ... soy inútil por muchos títulos. Si en ligar de mi estuviera otro cualquiera, para esta fecha ya habría conquistado a toda la gente de bien y hubiera tenido que pedir otro, para vivir en casa propia. (...)
Suplico que tenga en cuenta mi petición, no como cosa mía sino como es la cosa en sí. (...)
Fray Santos, un hombre de la caridad
Fray Santos era, sin duda, un hombre de corazón inquieto e incansablecuando era el momento de hacer el bien. Era hombre de pocas palabras, pero de alma profundamente elocuente en el lenguaje de la caridad práctica.Siempre dispuesto a ayudar quién de él tendría necesidad. De modo particular, daba especial atención a los penitentes y enfermos. Amaba servir en el confesionario y visitar a los enfermos de la región.
Destacamos su caridad por ocasión de dos grandes epidemias que asolaron la región. En 1903 la epidemia de fiebre amarillaque ha aniquilado muchas vidas, dejando la ciudad casi desierta, tal el pánico que atormentaba a todos. La fiebre amarilla era, todavía, una enfermedad que escapaba del control de la medicina. Había poco conocimiento sobre ella. Por esta razón, contraer la enfermedad era como un decreto a muerte. Esta realidad motivó un fenómeno de éxodo en la comunidad civil. Los padres permanecieron y estaban dispuestos a siempre acudir los lugares de mayor peligro de contagio.
Los frailes atendían los pobres y enfermos y dentro del posible, ofertaban conforto espiritual y material a los que necesitaban. Los frailes no temieron el peligro del contagio, una vez que la enfermedad aún no había sido controlada.
Fray Santos buscó servir a los hermanos enfermos con toda caridad. Él, en su pasaje por las islas Filipinas, aprendió a preparar algunos remedios caseros para ayudar a aliviar el sufrimiento físico de los enfermos.
Como sacerdote, dio asistencia espiritual a los que necesitaban, sea por medio de la oración, o de la confesión o de la unción de los enfermos y aún por la misericordia al dar sepultura cristiana a los difuntos. Era una señal de esperanza y consolación para las familias enlutadas, de modo particular a los más pobres, viudas y huérfanos.
Años después, otra epidemia asoló la región: la gripe española. Una vez más, Fray Santos, sale en favor del pueblo. Haciéndose hermano en la caridad, ofertando en el que le era posible, sea el auxilio material, sea el espiritual. Fray Santos ejerció la paternidad espiritual en la vida del pueblo de Ribeirão Preto de su tiempo. Él tenía el corazón en las manos siempre dispuesto a servir en la caridad. Lo que pertenecía al Fray Santos, material o espiritual, pertenecía a todos.
Trazos personales
Fray Santos, llevaba siempre el hábito de los recoletos y sandalias sin calcetines. Era constante en la penitencia y mortificación, pero con naturalidad. Era un hombre discreto, humilde y simple. Nunca anheló ocupar cargos de peso en la comunidad. En Ribeirão Preto, por opción y nopor falta de calificación o capacidad, no ha sido párroco ni prior... siempre fue un hermano-siervo.
Era amante de las tradiciones y costumbres de la Orden. Tenía devoción especial a San José y nuestra señora de la Consolación. Los frailes trabajaron junto al pueblo de Ribeirão Preto la devoción a San José y a nuestra Señora de la Consolación. Fundaron grupos relacionados a estas devociones como, por ejemplo,la Corte de San José y la Archicofradía de Nuestra Señora de la Consolación. Esta última fue fundada el día 25 de marzo de 1904.
El Fray científico
Fray Santos, además de las funciones religiosas, era un hombre culto, estudioso y de inquietud científica. Hombre culto, dotado de excelente memoria. Era capaz de recitar fragmentos de las obras de SanAgustín.
Dentro de este espíritu científico, prestó servicio a la comunidad civil como encargado del Observatorio Meteorológico de Ribeirão Preto de 1903 (junio) a 1934. Este observatorio estaba localizado en el huerto de la residencia de los frailes.
El confesor y director espiritual
Fray Santo era un hombre disciplinado y físicamente resistente. Tenía hábitos saludables, se levantaba temprano para realizar sus trabajos.
Abría la Iglesia de la comunidad las 5:00 de la mañana, rezaba y después se disponía a recibir los penitentes en el confesionario.
Él era conocido por ser un hombre íntegro y muy centrado en sus consideraciones, íntegro y muy centrado en sus orientaciones. Por esta razón, muchos de la ciudad lo tenían como director espiritual, algunas personas ilustres y otros anónimos.
De entre el grupo de los ilustres encontramos Don Alberto Gonçalves, el primer obispo diocesano de Ribeirão Preto, también lo tenía como confesor y director espiritual. Las hermanas Ursulinas y las alumnas del colegio Santa Úrsula fueron acompañadas por el Fray Santos durante 19 años.
Él, desde el momento inicial de la fundación de la comunidad ursulina en la ciudad, cuidó de la espiritualidad de las hermanas como capelán.
Fray Santos fue hombre de pocas palabras, sin embargo, sus palabras eran llenas de significado. Él daba pequeñas charlas espirituales para las hermanas. El poco utilizar de las palabras por el habla, no disminuía en nada, su sabiduría espiritual
El confesionario era su mayor y más continuo apostolado. Fray Santos estaba abierto a todos que lo buscaban del más simple a los intelectuales. Era delicado para con todos.
Fray Santos fue un frade obediente. Esta obediencia lo llevó, por un corto periodo, para trabajar en la ciudad de Río de Janeiro, año 1932. Inmediatamente regresó para Ribeirão Preto donde terminaría sus días.
Sus últimos momentos
Fray Santo, gozó de buena salud, no se entregaba a la enfermedad, sin embargo, un día un Neumonía lo debilitó.
Días antes de su muerte, por obediencia al superior, se recogió porque estaba teniendo fiebre alta a consecuencia de una supuesta gripe, que en verdad sería una neumonía. Durante los días que estaba acamado no dejó de rezar la liturgia de las horas y la recitación del santo rosario de María, que traía siempre en mano.
Fray Santos aún en el lecho nunca dejó de amar su orden. Sus conversaciones los últimos días eran cómo que un testamento para la comunidad. Él hablaba de su preocupación cómo relación la mala observancia de las costumbres y tradiciones por parte de algunos hermanos. Él recordaba las actitudes nobles de los frailesmisioneros en las Islas Filipinas como también a de los hermanos en la llegada a Brasil. Poco a poco él fue cómo que haciendo una síntesis de la vida para de ella despedirse...
Antes de adormecer en el Señor, pidió a su confesor que su funeral observara todas las ceremonias del ritual agustiniano recoleto.
En la mañana del día 24 de julio de 1934, las 10:00 de la mañana él nos dejó. Las campanas de la Iglesia San José anunciaban la entrada de nuestro hermano en la eternidad.
El pueblo que lo amó en vida ahora se reúne en la iglesia para prestarle su homenaje. La noche frente a la Iglesia de San José fue movida. Las personas querían ver por la última vez el Fray Santos. La fama de santidad ya estaba presente en aquel momento. Movidos por este sentimiento las personas querían tocar el cuerpo. Algunos besaron sus manos, otros con pañuelos y otros objetos lo tocaban para guardarlos como reliquias.
En la mañana del día 25, tras la misa de despedida, es el momento emocionante del adiós. Se inicia la caminata rumbo al Cementerio de la Saudade. En la puerta del templo una parada más, un discurso emocionado, lágrimas, palmas... uno adiós...
El pueblo, en un último acto de cariño y respeto, dispensa el carro fúnebre y lleva en hombros el cuerpo de Fray Santos por las calles de Ribeirão Preto para el local de su reposo. Por la última vez, ahora el fallecido Fray Santos, cruza las calles que muchas veces cruzó en sus idas y venidas de sus visitas a los enfermos. Hasta hoy, sus restos mortales reposan en la sepultura 1013 del Cementerio de la Saudade de Ribeirão Preto.
El santo de las piedras diminutas.
Fray Santos dejó este mundo con fama de santidad que perdura hasta nuestros días. Muchas personas afirman ter recibido gracias por su intercesión. Su túmulo se hizo un lugar de peregrinación. Muchos el buscan para pedirle su intercesión para alcanzar una gracia.
Cristo en el evangelio se presentó para nodos como la “piedra angular”, la “roca” sobre la cual debemos edificar nuestras vidas y por último nodos mismos como “piedras vivas” en la edificación del Reino de Dios.
La religiosidad popular en su creatividad creó una costumbre alrededor del Fray Santos Hay pequeñas piedras ornando su sepultura. Se creó entonces la costumbre de que el devoto lleva consigo unas pequeñas piedras como señal visible de aquel pedido hecho a Dios por medio de Fray Santos Ramírez.
Que nuestro hermano Fray Santos Ramírez interceda por nosotros.
Mais em Notícias da Província
- Consagração a São José 2025Consagração a São José 2025 na Paróquia Santa Mônica - LEBLON - Rio de Janeiro
21.03.2025 | 3 minutos de leitura
- 79 anos de história do Colégio Santo Agostinho do Leblon no Rio de Janeiro.
18.03.2025 | 1 minutos de leitura
- Creche Santa Rita celebra 39 anos de dedicação à Educação Infantil
17.03.2025 | 4 minutos de leitura
- ENCONTRO DO PROJETO SOCIAL POLICLÍNICA SANTA MÔNICA FORTALECE LAÇOS E RENOVA ESPERANÇAS
27.02.2025 | 3 minutos de leitura
- O Nascimento de Jesus Cristo pela Beata Anna Catharina EmerichNo final do século XVIII e início do XIX, surgiu na Alemanha a famosa mística Anna Catarina Emmerick (1774-1824), foi freira agostiniana, estigmati...
26.12.2024 | 5 minutos de leitura
- Nossa Senhora de Guadalupe: Um Manto de Amor e GraçaNossa Senhora de Guadalupe e nós, seus filhos amados, recebendo as graças sob o seu manto protetor, sob seu olhar de amor filial e divino! Assim sej...
23.12.2024 | 3 minutos de leitura
- Ritos de despedida de Dom José Luiz Azcona
20.11.2024 | 2 minutos de leitura
- Falecimento de Dom José Luiz Acona Hermoso, OAR - Bispo Emérito da Prelázia do MarajóNOTA DE FALECIMENTO "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá " (Jo 11,25)
20.11.2024 | 2 minutos de leitura
- Ordenação Sacerdotal de Padre Rafael Ferreira, OAR
20.09.2024 | 1 minutos de leitura
- Jornada Coração Solidário 2024 em Portel, PARÁ
17.09.2024 | 2 minutos de leitura