El prior de Salamanca: “Día a día nos preocupamos porque somos una comunidad de riesgo”
28.03.2020 - 16:02:45 | 6 minutos de leitura

El convento Santo Tomás de Villanueva de Salamanca es la casa de reposo de la Provincia
Nicolás Vigo | Los agustinos recoletos de la provincia Santo Tomás de Villanueva, que necesitan cuidados especiales (por padecer alguna enfermedad o por estar muy ancianos), residen en este convento, que también está bajo la protección del santo de Villanueva, en la ciudad de Salamanca (España).
Allí viven doce religiosos, ocho de ellos muy ancianos, con edades que sobrepasan los 70 años. Sólo hay un religioso que es menor de 60. Fray Daniel Ayala es el prior de la comunidad y el responsable del cuidado de los frailes, junto a otros cuatro religiosos, quienes comparten día a día, la tarea de cuidar a sus hermanos de hábito.
Al saber que el coronavirus ataca con mayor virulencia a los mayores, conversamos con fray Daniel Ayala, por medio del programa Desde la radio con fray Nicolás Vigo, que se emite de lunes a viernes por la cadena de los Agustinos Recoletos de Perú: Santa Mónica Radio (Analógica y digital).
Ayala Viñaspre confesó estar ansioso al escuchar las noticias y las estadísticas que se dan en España sobre las muertes e infectados por el COVID - 19: “Estamos inquietos. Día a día nos preocupamos porque somos una comunidad de riesgo. Además, somos doce que vivimos en comunidad y el aislamiento es muy complicado”, sostuvo.
Asimismo, agradeció a Dios el hecho de no tener ningún infectado por ahora, a pesar de que las estadísticas españolas de contagio de sacerdotes y religiosos en España son elevadas: “Gracias a Dios, todavía no hemos tenido ningún susto durante la cuarentena. En estas dos semanas, no ha habido sobresaltos ni ninguna fiebre que nos ponga en alerta. Dios nos conserva la salud”.
Del mismo modo, indicó que se han incrementado las medidas de prevención: “Hemos intensificado la aplicación de las normas que ha dado el Ministerio de sanidad, como el no estar muy cerca los unos de los otros; el lavado de las manos, a cada momento; el uso de los guantes y las mascarillas, entre otras”.
Asimismo, declaró que tratan de crear un ambiente aséptico para que no entre el virus: “En esta tarea nos ayudan las enfermeras que nos apoyan en el cuidado de los mayores”, expresó.
Por otro lado, al tratarse de una comunidad numerosa que tiene el estilo de vida conventual, con algunas costumbres marcadas, como en el caso de la distribución en u, en el comedor; explicó que esto es una ventaja, “porque ahora todos nos sentamos a la distancia de un metro a la derecha o la izquierda. De esta forma nos mantenemos aislados”.
El prior de Salamanca exhortó a tomarse muy en serio la amenaza de contagio del coronavirus que ya ha afecta a muchos países en el mundo: “Este virus no distingue nacionalidades, personas, rangos religiosos ni clase sociales, afecta a países y personas. Nos iguala a todos. Y eso exige que nos cuidemos mucho más. Más vale prevenir que curar”, finalizó.
Hay que recordar que un periódico digital, religioso, publicó que, en marzo, han fallecido en España, 1,500 personas, entre clérigos y religiosas, víctimas de esta Pandemia.
│POR│- Português
O prior de Salamanca: “Dia ao dia nos preocupamos porque somos uma comunidade de risco”
O Convento Santo Tomás de Vilanova de Salamanca é a casa de repousa da Província.
Nicolás Vigo│Os agostinianos recoletos da província de Santo Tomás de Vilanova, que necessitam de cuidados especiais (devido a doença ou muito idosos), residem neste convento, que também está sob a proteção de Santo Tomás de Vilanova, na cidade de Salamanca (Espanha).
Doze religiosos vivem lá, oito deles bem idosos, com idades superiores a 70 anos. Há apenas um religioso com menos de 60 anos. Frei Daniel Ayala é o prior da comunidade e responsável pelo cuidado dos frades maiores, junto com outros quatro religiosos, que compartilham a tarefa de cuidar diariamente de seus irmãos de hábito.
Sabendo que o coronavírus ataca os idosos com maior virulência, conversamos com o Frei Daniel Ayala, por meio do programa da Rádio com Frei Nicolás Vigo, o programa é transmitido de segunda a sexta-feira pela rede de agostinianos recoletos do Peru: Santa Mônica Rádio (analógico e digital).
Ayala Viñaspre confessou estar ancioso por ouvir as notícias e estatísticas que são dadas na Espanha sobre as mortes e os infectados pelo COVID-19: “Estamos inquietos. Dia após dia nos preocupamos porque somos uma comunidade de risco. Além disso, existem doze de nós que vivem em comunidade e o isolamento é muito complicado”, afirmou.
Da mesma forma, ele agradeceu a Deus por não ter sido infectado por enquanto, apesar do fato de as estatísticas espanholas de contágio de padres e religiosos na Espanha serem altas: “Graças a Deus, ainda não tivemos nenhum susto durante a quarentena. Nessas duas semanas, não houve sobressaltos ou febre para nos alertar. Deus preserve nossa saúde".
Da mesma forma, ele indicou que as medidas de prevenção aumentaram: “Intensificamos a aplicação das normas que o Ministério da Saúde orientou, como não estar muito próximo; lavar as mãos o tempo todo; o uso de luvas e máscaras, entre outros”.
Ele também afirmou que eles estão tentando criar um ambiente asséptico para que o vírus não entre: "Enfermeiras que nos apoiam no cuidado dos idosos nos ajudam nessa tarefa", disse ele.
Por outro lado, uma vez que é uma comunidade grande e que tem o estilo de vida conventual, com alguns costumes marcados, como no caso da distribuição em U no refeitório, ele explicou que isso é uma vantagem, “porque agora estamos todos sentados a uma distância de um metro para a direita ou para a esquerda. Dessa maneira, permanecemos isolados”.
O prior de Salamanca pediu para levar muito a sério a ameaça de contágio do coronavírus que já afetou muitos países do mundo: “Este vírus não distingue nacionalidades, pessoas, classes religiosas ou classe social, afeta países e pessoas. É igual a todos nós. E isso requer que cuidemos muito mais de nós mesmos. Prevenir é melhor que remediar”, concluiu.
É preciso lembrar que um jornal religioso digital publicou que 1.500 pessoas morreram na Espanha em março, incluindo clérigos e religiosos, vítimas dessa pandemia (Traduzido por Rodolfo).