As configurações de cookies neste site são definidas para que possamos dar-lhe a melhor experiência enquanto estiver aqui. Se desejar, você pode alterar as configurações de cookies a qualquer momento em seu navegador. Ao continuar navegando você concorda com a nossa política de privacidade.
Aceitar e fechar
 
 

A Recoleção e o Espírito Santo

Notícias da Província

02.12.2019 - 07:00:29 | 5 minutos de leitura

A Recoleção e o Espírito Santo

|Frei Sergio Peres| Brasil |Constituição da Ordem dos Agostinianos Recoletos começa assim: ”O Espírito Santo enriquece a Igreja e a governa com diversos dons hierárquicos e carismáticos e com a força do Evangelho a rejuvenesce, renova-a sem cessar e a conduz à plena união com o Esposo . A este influxo carismático do Espírito deve-se o nascimento das famílias religiosas que, como manifestações do mesmo Espírito, surgem na história da salvação. O princípio dinâmico que faz nascer e conserva as famílias religiosas é o clamor de Deus, a voz do Espírito Santo “a cujo apelo se moveram os irmãos que desejavam viver unidos”. De Cristo, que é a cabeça, desceu o Espírito Santo como o ungüento e da Igreja fez surgir os mosteiros . A vida consagrada “pertence, assim, de uma maneira indiscutível à vida e à santidade da Igreja” (Const. 1). A Ordem reconhece o seu nascimento como “obra” do Espírito Santo, que enriquece a Igreja, governa-a com seus dons, rejuvenesce-a com o Evangelho, renova-a e a conduz à unia o Cristo. É interessante como diante de uma tradição ocidental fortemente cristológica, a “recoleção” é vista como um movimento “pneumatológico”, ação do Espírito Santo, princípio dinâmico e unção que faz nasceros consagrados, mesmo diante das tensões, conflitos e situações confusas e até mesmo anti-evangélicas existentes muitas vezes dentro da própria Igreja. A “Forma de Viver” e práticas de silêncio, oração e gestos de “humildade” E as Constituições em seguida relembram: “Os padres vogais do Capitulo de Toledo (1588), conscientes desta inspiração divina e não querendo opor-se ao Espírito Santo, determinaram que se escolhessem ou fundassem algumas casas nas quais fosse observada a nova forma de vida, segundo as normas que o definitório provincial desse para esta Reforma ‘que a piedade do Senhor suscitava, enviando seu Espírito’” (Const. 4). A Ordem nasce então como um reconhecimento do influxo do Espírito Santo e como uma atitude de escuta atenta e não resistência a sua ação. Um documento que vai procurar concretizar esta atitude de escuta atenta, silêncio constante e não resistência ao Espírito Santo é a “Forma de Viver”. A referência direta ao Espírito Santo não ocorre no documento, mas todas as prescrições referentes ao culto divino, à prática diária da oração, do silêncio, da oração mental, as formas concretas de vivenciar a obediência, a pobreza, os jejuns e mortificações visavam sempre o recolhimento e a atenção à ação do Espírito Santo. Na Ordem, até hoje, é prática cantar o “veni Creator” nos momentos decisivos (sobretudo abertura de capítulosgerais e provinciais e antes da eleição dos superiores) erezar a oração ao Espírito Santo antes de iniciar oração mental cotidiana. Assim, a Recoleção é antes de tudo atenção, escuta e não-resistência ao Espírito Santo, fonte de santidade, princípio dinâmico da Igreja e da Ordem. |ES| ESPAÑOL |

La Recoleccion y el Espiritu Santo

La Constitución de la Orden de Agustinos Recoletos comienza: “El Espíritu Santo enriquece a la Iglesia y la gobierna con varios dones jerárquicos y carismáticos y la rejuvenece con el poder del Evangelio, renovándola sin cesar y llevándola a una unión total con el Novio. Este influjo carismático del Espíritu se debe al nacimiento de familias religiosas que, como manifestaciones del mismo Espíritu, surgen en la historia de la salvación. El principio dinámico que da origen y preserva a las familias religiosas es el clamor de Dios, la voz del Espíritu Santo "a cuyo atractivo se conmovieron los hermanos que deseaban vivir juntos". De Cristo, quien es la cabeza, vino el Espíritu Santo como el ungüento y de la Iglesia surgieron los monasterios. La vida consagrada "pertenece indiscutiblemente a la vida y santidad de la Iglesia" (Const. 1) La Orden reconoce su nacimiento como la "obra" del Espíritu Santo, que enriquece a la Iglesia, la gobierna con sus dones, la rejuvenece con el Evangelio, la renueva y la conduce a un solo Cristo. Curiosamente, frente a una tradición occidental fuertemente cristológica, el "recuerdo" es visto como un movimiento "pneumatológico", acción del Espíritu Santo, principio dinámico y unción que hace nacimientos consagrados, incluso ante tensiones, conflictos y situaciones confusas e incluso creencias anti-evangélicas que a menudo existen dentro de la Iglesia misma. La "Forma de vivir" y las prácticas de silencio, oración y gestos de "humildad" Y las Constituciones recuerdan a continuación: “Los sacerdotes vocales del Capítulo de Toledo (1588), conscientes de esta inspiración divina y dispuestos a oponerse al Espíritu Santo, determinaron que algunas casas deberían ser elegidas o fundadas para observar la nueva forma de vida. de acuerdo con las normas que el definitorio provincial dio para esta Reforma "que despertó la misericordia del Señor al enviar su Espíritu" (Const. 4) La Orden nace entonces como un reconocimiento de la afluencia del Espíritu Santo y como una actitud de escucha atenta y sin resistencia a su acción. Un documento que buscará realizar esta actitud de escucha atenta, silencio constante y no resistencia al Espíritu Santo es la "forma de vida". La referencia directa al Espíritu Santo no aparece en el documento, pero todas las prescripciones relativas a la adoración divina, la práctica diaria de la oración, el silencio, la oración mental, las formas concretas de experimentar la obediencia, la pobreza, el ayuno y las mortificaciones siempre estuvieron dirigidas a el recuerdo y la atención a la acción del Espíritu Santo. En la Orden, hasta hoy, es práctico cantar el "Veni Creator" en los momentos decisivos (especialmente la apertura de capítulos generales y provinciales y antes de la elección de superiores) y rezar al Espíritu Santo antes de comenzar la oración mental diaria. Así, el recuerdo es principalmente atención, escucha y no resistencia al Espíritu Santo, fuente de santidad, principio dinámico de la Iglesia y el Orden      
Mais em Notícias da Província
 
 

Chame-nos

no WhatsApp