Mensagem do Prior Geral Frei Miguel Miró Miró à família Agostiniana Recoleta pelo dia de São José

Compartir en facebook
Compartir en twitter
Compartir en linkedin
Compartir en email

Queridos irmãos e irmãs:

Ao celebrarmos a solenidade de São José, guardião da Sagrada Família e protetor da Ordem, desde Maracaibo, Venezuela, convido toda a Família Agostiniana Recoleta a estarmos unidos na mesma fé ante a convulsão em que o mundo se encontra por causa da pandemia do coronavírus Covid-19. Peçamos, por intercessão de São José, que o Senhor nos livre da epidemia e nos fortaleça com seu Espírito.

1. Crise global

Nestes momentos de crise, os governos dos países em risco declararam estado de alarme e tomaram medidas drásticas de isolamento para evitar o contágio em massa. Tanto o Papa Francisco como todos os bispos tomaram essas decisões por conta própria e agiram em conformidade. É isso que nos pedem: apoiar o que as autoridades e a sociedade nos recomendam, assumindo as restrições e as indicações sanitárias.

Mas vamos mais longe. Percebamos nesse momento difícil um tempo de graça. O vírus nos enclausura, a economia estremece e nossas seguranças se desfazem. Paremos para pensar no que nos faz perder a paz, redescubramos nossa necessidade de humanidade e sentido. Quando o trabalho e as atividades pastorais são paralisados, este período quaresmal nos proporciona uma ocasião propícia para retornar ao coração, acalmar nosso espírito e sair ao encontro de Cristo.

O Papa Francisco acabou de nos dizer: “Nesta situação epidêmica, quando nos encontramos vivendo mais ou menos isolados, somos convidados a redescobrir e aprofundar o valor da comunhão que une todos os membros da Igreja. Unidos a Cristo, nunca estamos sozinhos, mas formamos um único Corpo, do qual Ele é a Cabeça ”(15 de março de 2020).

Consequentemente, o coronavírus nos oferece a oportunidade de contemplar Cristo na cruz daqueles que sofrem, orar por eles e praticar a misericórdia. E nos dá, também, a oportunidade de evangelizar, testemunhando nossa esperança. Busquemos, com fé e amor, criar comunhão e fraternidade na comunidade. Sonhemos com novos caminhos de encontro e relacionamento na família e na sociedade.

2. Oração e criatividade

Nesta crise humana e social somos todos vulneráveis, mas com oração, criatividade e solidariedade podemos ser uma bênção para as pessoas que, com o coronavírus, sofrem na solidão. Muitas pessoas sofrem, vítimas do egoísmo humano; não vamos esquecê-las.

Onde há caridade e amor, ali está o Senhor. A preocupação e o interesse pela pessoa concreta, tanto na comunidade religiosa quanto nas famílias, criam calor humano, incentivam e ajudam a enfrentar dificuldades. Sejamos criativos para oferecer outra maneira de acompanhar a pessoa que sofre a enfermidade e, inclusive, de desenvolver o apostolado.

Vamos encontrar novas maneiras de nos comunicar com os fiéis através de redes sociais, telefonemas, mensagens do WhatsApp … Vamos convidar todos a se unirem humana e espiritualmente.

Nossa força neste momento é a oração confiada ao Pai da misericórdia. Peço que cada comunidade organize orações e encontre uma maneira de toda a Família Agostiniana Recoleta estar em oração, pedindo ao Senhor a saúde das pessoas que sofrem por causa da epidemia e para nos libertar do contágio. Confiamos na oração de nossas irmãs contemplativas e na de todos os demais irmãos e irmãs. «Não vamos nos dirigir a Deus apenas com palavras, mas com os sentimentos que temos em nosso interior e com a orientação de nossos pensamentos, juntamente com um amor puro e afeto simples» (Santo Agostinho, s. Dni in monte, 2,3, 13).

Agradecemos à Família Agostiniana (Ordem de Santo Agostinho, Ordem dos Agostinhos Descalços e Ordem dos Agostinianos Recoletos) pelo convite para participar do dia de oração de 20 de março. Para isso, foi elaborado um roteiro simples1, que pode ser integrado a qualquer celebração litúrgica da comunidade ou, no caso dos leigos, pode ser rezado em família ou individualmente.

3. São José, protetor e sonhador

São José nos lembra a importância do silêncio para nos encontrarmos e nos permitirmos ser encontrados por Deus. E, em um mundo em que tendemos a complicar nossas vidas e a criar tantas necessidades, o Santo Patriarca nos mostra a beleza da simplicidade e a alegria da pobreza de espírito. Em um mundo no qual buscamos uma explicação racional para tudo, ele nos ensina a descobrir a importância da gratuidade e da contemplação.

No início de seu pontificado, há sete anos, o Papa Francisco também recorreu a ele: “Também hoje”, disse, “ante tanto acúmulo de céu cinzento, devemos ver a luz da esperança e nós mesmos sermos portadores de esperança. Proteger a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir um resquício de luz no meio de tantas nuvens, é trazer o calor da esperança. E, para o que acredita, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos conosco tem o horizonte de Deus, que nos foi aberto em Cristo; e tem suas bases sobre a rocha que é Deus”.

Para promover em cada país a proteção da natureza e a caridade solidária, a Rede Agostiniano Recoleta ARCORES foi instituída em nossa Ordem. E agora, quando decidimos mudar a comunidade da casa Santo Ezequiel, juntamente com o Instituto de Agostinologia, a editora Augustinus e a sede operacional de ARCORES para a rua Huesca 33, em Madri, o Conselho Geral deu para esta nova casa o nome de «Casa São José». Confiamos na proteção de nosso santo protetor, para que o Senhor continue movendo corações e transformando vidas.

São José nos ensina a confiar sempre no Senhor, que até mesmo à noite ‘nos instrui interiormente” (s. 15). Pedimos a São José que proteja a Ordem e nos ensine a viver a simplicidade do coração e a sonhar com um futuro aberto ao Espírito, para que todos tenhamos uma só alma e um só coração voltados para Deus.

|ES| ESPAÑOL|

 Mensage del Prior General Fray Miguel Miró Miró a la família Agustino Recoleta por el dia de San José

Queridos hermanos y hermanas:

Al celebrar la solemnidad de San José, custodio de la Sagrada Familia y protector de la Orden, desde Maracaibo, Venezuela, invito a toda la Familia agustino recoleta a sentirnos unidos para vivir con espíritu de fe la convulsión en la que el mundo se encuentra por la pandemia del coronavirus Covid-19. Pidamos, por intercesión de San José, al Señor que nos libre de la epidemia y nos fortalezca en el Espíritu.

1. Crisis mundial

En estos momentos de crisis, los gobiernos de los países en riesgo han declarado el estado de alarma y han tomado drásticas medidas de aislamiento para evitar el contagio masivo. Tanto el Papa Francisco como todos los obispos, han hecho propias estas decisiones y actuado en consecuencia. Eso es lo que a nosotros se nos pide: secundar lo que las autoridades y la sociedad nos recomiendan, asumiendo las restricciones y las indicaciones sanitarias.

Pero vayamos más allá. Descubramos este momento difícil como un tiempo de gracia. El virus nos recluye, la economía se tambalea y nuestras seguridades se desvanecen. Detengámonos a pensar qué nos hace perder la paz, redescubramos nuestra necesidad de humanidad y de sentido. Al paralizarse los trabajos y actividades pastorales, este tiempo de cuaresma nos proporciona una ocasión propicia para volver al corazón, serenar nuestro espíritu y salir al encuentro de Cristo.

Nos lo acaba de indicar el papa Francisco: “En esta situación de epidemia, cuando nos encontramos viviendo más o menos aislados, estamos invitados a redescubrir y profundizar el valor de la comunión que une a todos los miembros de la Iglesia. Unidos a Cristo nunca estamos solos, sino que formamos un solo Cuerpo, del cual Él es la Cabeza” (15 de marzo, 2020).

En consecuencia, el coronavirus nos ofrece la oportunidad de contemplar a Cristo en la cruz de los que sufren, rezar por ellos y practicar la misericordia. Y nos da, asimismo, la oportunidad de evangelizar, dando testimonio de nuestra esperanza. Busquemos desde la fe y el amor crear comunión y fraternidad en la comunidad. Soñemos nuevos caminos de encuentro y relación en la familia y en la sociedad.

2. Oración y creatividad

En esta crisis humana y social todos somos vulnerables, pero con oración creatividad y solidaridad podemos ser una bendición para aquellas personas que padecen el coronavirus en soledad. Hay muchas personas que sufren, víctimas de los egoísmos humanos; no nos olvidemos de ellas.

Donde hay caridad y amor, allí se hace presente el Señor. La preocupación y el interés por la persona concreta, tanto en la comunidad religiosa como en las familias, crea calor humano, anima y ayuda a afrontar la dificultad. Seamos creativos para ofrecer otro modo de acompañar al que sufre la enfermedad e incluso para desarrollar el apostolado. Busquemos nuevas formas de comunicarnos con los fieles a través de las redes sociales, llamadas telefónicas, mensajes de WhatsApp… Invitemos a todos a estar unidos humana y espiritualmente.

Nuestra fuerza en este momento es la oración confiada al Padre de la misericordia. Les pido que cada comunidad organice oraciones y busque la forma de que toda la Familia agustino recoleta esté en oración pidiendo al Señor por la salud de los que padecen la epidemia y para que nos libre del contagio. Confiamos en la oración de nuestras hermanas contemplativas y en la de todos los hermanos y hermanas. “No nos dirijamos a Dios sólo con palabras, sino con los sentimientos que tenemos en el ánimo y con la dirección de nuestro pensamiento, junto con un amor puro y afecto sencillo” (San Agustín, s. Dni in monte, 2,3,13).

Agradecemos a la Familia agustiniana (Orden de San Agustín, Orden de Agustinos Descalzos y Orden de Agustinos Recoletos) la invitación a participar en la jornada de oración del próximo 20 de marzo. Para ello se ha preparado un sencillo guion1, que se puede integrar en alguna de las celebraciones litúrgicas de la comunidad o, en el caso de los laicos, puede rezarse en familia o de forma individual.

3. San José, protector y soñador

San José nos recuerda la importancia del silencio para encontrarnos a nosotros mismos y dejarnos encontrar por Dios. Y, en un mundo en el que tendemos a complicarnos la vida y crearnos tantas necesidades, el santo Patriarca nos muestra la belleza de la simplicidad y la alegría de la pobreza de espíritu. En un mundo donde buscamos una explicación racional a todo, él nos enseña a descubrir la importancia de la gratuidad y la contemplación.

Al comienzo de su pontificado, hace siete años, el Papa Francisco recurría también a él: “También hoy –decía–, ante tantos cúmulos de cielo gris, hemos de ver la luz de la esperanza y dar nosotros mismos esperanza. Custodiar la creación, cada hombre y cada mujer, con una mirada de ternura y de amor; es abrir un resquicio de luz en medio de tantas nubes; es llevar el calor de la esperanza. Y, para el creyente, para nosotros los cristianos, como Abraham, como san José, la esperanza que llevamos tiene el horizonte de Dios, que se nos ha abierto en Cristo; está fundada sobre la roca que es Dios”.

Con el fin de impulsar en cada país la custodia de la naturaleza y la caridad solidaria, se instituyó en nuestra Orden la Red solidaria agustino recoleta ARCORES. Y ahora, cuando acabamos de decidir el traslado de la comunidad de la casa San Ezequiel, junto con el Instituto de Agustinología, la editorial Augustinus y la sede operativa de ARCORES, al local de la calle Huesca 33 de Madrid, el Consejo general ha dado a esta nueva casa el nombre de “Casa San José”. Confiamos en la protección de nuestro santo Protector para que el Señor siga moviendo corazones y transformando vidas.

San José nos enseñe a confiar siempre en el Señor, quien hasta de noche “nos instruye internamente” (s. 15). Pedimos al Santo que proteja la Orden y nos enseñe a vivir la sencillez del corazón y a soñar un futuro abierto al Espíritu para tener todos una sola alma y un solo corazón dirigidos hacia Dios.

Compartir en facebook
Compartir en twitter
Compartir en linkedin
Compartir en email
DESTACAMOS

It seems we can't find what you're looking for.

ARTÍCULOS RELACIONADOS
COMENTARIOS